Denise da Luz

Além de sua formação acadêmica na
área de Letras (Universidade do Vale do Itajaí - Univali), participou de
inúmeros cursos e oficinas de teatro, teatro de bonecos, teatro-dança, dança,
canto e cinema, tendo estudado com distintos mestres, dentro de distintos
métodos e linguagens. Dentre eles podemos citarLucas David (Joinville, SC), Roberto Mallet (São
Paulo, SP), Olga Romero (Curitiba, PR), Chico Penafiel (Curitiba –
PR), Mário
Santana (Rio de Janeiro, RJ), Carlos Adrian Martinez (Buenos
Aires, Argentina), Xavier e Alsônia Perazza (Uruguai), Renato Perré (Curitiba,
PR), Sérgio
Soller(São Paulo, SP), Geraldo Cunha (Fpolis, SC), Dagmar Siqueira (São
Paulo, SP), Mauro Zanata (Curitiba, PR), Renata Franco (São Paulo,
SP), Eduardo
Montagnari (Ponta Grossa, PR), Mônica Belloto (Itajaí, SC), Eliane Lisboa (Fpolis,
SC), Ian
Ferslev (Odin Theater, Dinamarca), Osvaldo Gabrieli (Grupo XPTO, São
Paulo, SP), Alfredo Megna (Buenos Aires, Argentina), Norberto Presta e Sabine Uitz (Este,
Itália), Malú
Moraes (Brasília, DF), entre outros. Inicia sua carreira como
atriz atuando no espetáculo Bailei na Curva de Júlio Conte e a
partir desta primeira experiência já participou de mais de 25 espetáculos com
distintos diretores e linguagens: Quando Despertarmos de Entre os Mortos de
Henrik Ibsen, Medéia de Eurípedes, Quando as Máquinas Param de Plínio
Marcos, Álbum
de Família e Senhora dos Afogados de Nelson
Rodrigues, A Rainha do Rádio de José Safiotti Filho, Quarto de Despejo de
Carolina Maria de Jesus, O Pequeno Planeta Perdido de Ziraldo,
entre outros.
Como diretora realizou Pequeno Inventário de Impropriedades,
premiado espetáculo da Téspis Cia. de Teatro, e coordenou, entre outras experiências,
a Cia.
de Atores e o Grupo Teatral Ogrupo, com os quais realizou
várias pesquisas e montagens, entre elas Esperando Godot de Samuel
Beckett. Já participou de inúmeros
festivais (competitivos ou não) e mostras de teatro, tendo levado seus
espetáculos a Portugal, Chile, Argentina, Paraguai e Venezuela,
onde recebeu diversas indicações e prêmios, tanto por seu trabalho como atriz,
diretora, adaptadora, figurinista ou dramaturgia.
Atualmente é Coordenadora pedagógica da Téspis Cia. de
Teatro, com a qual se mantém em cartaz apresentando os espetáculos Um, dois, três:
Alice!; Esse corpo meu?; Tomara que não chova ou a incrível história do homem
que se transformou em cachorro. Coordena também o projeto Reciclando com Arte, vencedor do edital Petrobras
Socioambiental – Comunidades (2104), que realizará neste ano 82 apresentações
do espetáculo Cabeça
de Papel e 20 oficinas para instituições de ensino público em
Itajaí. Orienta o GET
– Grupo de Estudos Teatrais, núcleo formado por alunos e ex-alunos dos
Curso de Teatro da Téspis Cia. de Teatro, com o qual já produziu dois espetáculos
que foram levados ao público: Valsa no. 6 (criado a partir da obra
de Nelson
Rodrigues) e Sobre o Tempo(texto de Max Reinert, criado durante o processo
de trabalho).
Elke Siedler

Foi sócio proprietária
e coordenadora geral (2012 a 2014) da Célula Dança e do Teatro Célula,
espaços localizados dentro da Célula Cultural Mané Paulo (centro
cultural privado), na capital catarinense. Foi professora colaboradora na
graduação de Teatro na UDESC (2013 a 2014). Elke é Especialista em Estudos
Contemporâneos em Dança (2009) e Mestre em Dança (2011), pela UFBA;
é doutoranda em Comunicação e Semiótica pela PUC/SP.
Bárbara Biscaro

No intuito de criar um repertório de
espetáculos e performances que pesquisam a palavra cantada na cena e
dramaturgias para o teatro influenciadas pela linguagem musical, Biscaro
trabalha desde 2010 com parcerias na realização de seus trabalhos
cênico-musicais. Artistas como o cenógrafo Roberto Gorgati, o pianista e
compositor Alberto Andres Heller, o violinista e ator Fernando Bresolin, a
soprano Samira Hassan e a atriz Cláudia Sachs são algumas das parcerias
estabelecidas ao longo dos anos na criação de espetáculos como A Menina Boba
(2010/2012), Récita – tudo aquilo que chama a atenção, atrai e prende o
olhar (2014). Os espetáculos têm circulado nacional e internacionalmente, e
Barbara Biscaro foi recebida como artista convidada no ano de 2012 do Research
Seminar Series com a versão em italiano/inglês de A Menina Boba na Aberystwyth
University (Gales) e participou como convidada do evento internacional de
vocalidade para a cena Giving Voice 13, promovido pelo CPR na cidade de
Falmouth/Inglaterra em 2015. Na Itália faz parcerias com artistas como Sabine
Uitz e o T.I.L.T. (Imola), entre outros.
As direções cênicas que vem executando
nos últimos três anos envolvem companhias e núcleos de criação interessados no
trabalho de preparação de atores/cantores e na criação de dramaturgias cênicas
de Biscaro, tais como a Cia. Experimentus Teatrais, com o espetáculo intimista Luisa
(2010), o projeto VivaVoz UDESC em uma parceria de dois anos com as montagens
de uma adaptação de O Fantasma da Ópera (2012) e a ópera La Traviata
(2013), o grupo Dromedário Loquaz com o espetáculo Rádio Loquaz (2014)
contemplado pelo Myriam Muniz/FUNARTE (2014), o coral da UDESC com o maestro
Sérgio Figueiredo e o coro profissional Polyphonia Khoros, da maestrina Mércia
Mafra Ferreira. Coordena em parceria com Monica Siedler, Glaucia Grigolo e
Marisa Naspolini o projeto Vértice Brasil, encontro e festival
internacional de teatro feito por mulheres ligado à rede internacional The
Magdalena Project, que teve edições nos anos de 2008, 2010, 2012 e 2014.